quinta-feira, 29 de julho de 2010

A ESCOLA DOS BICHOS

Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo. Para isto, eles organizaram uma escola.
A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar.
para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu bem em natação, até melhor que o professor! Mas quase não passou de ano na aula de voo e estava indo muito mal na corrida, Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida. Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos e o pato já não era mais tão bom nadador como antes, mas, estava passando de ano e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém - exeto, claro, ao pato.
O coelho era de longe o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto aprender natação.
O esquilo era excelente em subida de árvores, mas enfrentava problemas constantes na aula de voo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo e não de cima de um galho alto. Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes e foi apenas " regular " em alpinismo e fraco na corrida.
A águia insistia em causar problemas, por mais que a punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira...Na natação deixou muito a desejar...

Moral da história

Cada criatura tem suas capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem, mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de frustração e até de culpa, provoca mediocridade e derrota total.
Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis que fôssemos iguais. Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas capacidades especiais.

Portanto, descubra em você estas qualidades e desfrute de sua paz interior...Descubra seus dons naturais...

DEPENS

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Análise da obra de: Hannah Höch - Cut with the kitchen knif( Contato com faca de cozinha)

Hannah Höch - Cut with the kitchen knif – Em suas foto montagens (1889-1978), que integrou o Dada Berlin, aplica estratégias de apropriação e justa posição de fragmentos visuais retirados de reproduções fotográficas de objetos artísticos, artefatos etnográficos ou registros do cotidiano, retirados de revista ou jornais, para reinventar e problematizar o seu sentido pela confrontação aleatória de objetos aparentemente contraditórios.
Inicialmente observamos a cara de Einstein que saiu na capa da revista "Berliner Illustrierte Zeitung" . Podemos observar que a representação dos elementos do passado não pretendendo seguir uma entidade unitária e linear, fazendo a junção do passado com o presente, uma inequívoca fragmentação do presente.
Hannah Höch diz “que o nosso único propósito era integrar os objetos do mundo das maquinas e da indústria no mundo da arte.”
Cut with the kitchen knif (1889-1978), foi apresentada ao público pela primeira vez em 1920 na 1ª exposição internacional Dada, na galeria Dr. Ott Burchard em Berlim.
O movimento Dada tinha como proposta converter a técnica em ausência de técnica, ou seja, firmar a transgressão do caráter tradicional da arte, recusando a própria definição de movimento artístico para sua identificação.
Hannah Höch não se identifica como feminista, mas desenvolve seu trabalho numa sociedade que começa a ser confrontada pela crescente participação da mulher no mercado de trabalho, o que se verifica nesta foto-montagem pela a inclusão de fotografias de mulheres de destaques nas áreas de, literatura, desporto, teatro ou dança.
No registro gráfico do ritmo mecânico da cidade, alia-se uma percepção da sua vivencia, povoada por uma crescente cultura de massas, com sucessivas ocupações do espaço publico, que utiliza e desvenda as contradições de sua excessiva manifestação.
É ainda perceptível uma nova consciência sobre a representação da imagem em movimento, implícita a outras manifestações artísticas da época como o movimento futurista. Benjamin defende que a radicalidade do movimento Dada, propõe a contemplação do escândalo e do choque, que é a principal percepção social da obra, é, no entanto o cinema e a proposta de registro da imagem em movimento que se tornaram constituintes do efeito de choque que determina a ruptura que caracteriza toda modernidade. A projeção cinematográfica não se constituiu apenas como uma nova forma de reprodução artística, mas antes como modo de distintivo de percepção estética.
O objeto artístico exige veneração, contemplação e concentração por parte do espectador e privilegia o caráter solitário e imperturbável como o que aparece no interior da obra, é exatamente esta condição social e individual de acesso a obra que é alterado pelo cinema.

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