segunda-feira, 21 de junho de 2010

Amílcar de Castro - Depoimentos

Paulo Sérgio Duarte

DUARTE, Paulo Sérgio. Amilcar de Castro ou a aventura da coerência. Novos Estudos Cebrap. N. 28, p. 152-158.
“As esculturas de Amilcar querem explodir, e a explosão está latente no movimento virtual da placa que quer se desdobrar e se encolher, da superfície que com uma força viva se ergue do chão e se imobiliza na véspera de um novo movimento jamais precipitado.”

Ferreira Gullar

GULLAR, Ferreira. Esculturas de Amilcar de Castro. In: AMARAL, Aracy (Org). Projeto construtivo brasileiro na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: MAM, 1977. p. 241.

“Já na escultura de Amilcar de Castro a ferrugem das superfícies testemunha o encontro de dois tempos muito diversos, sinal de que as formas sofrem injunções de ordem variada.”

Frederico Morais

MORAIS, Frederico. O campo tridimensional: esculturas, relevos, objetos e instalações. In: TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2. ed. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naif, 1999.

“Amilcar de Castro entende suas litografias como desenhos velocíssimos: não propõe para elas nenhum mistério, sendo a arte cotidiana.Interpreta a litografia nas proximidades não só do projeto, mas também da escultura realizada. A interpretação escultórica da litografia propõe a hipótese de que a dobra e a ferrugem da escultura são os interpretantes da figura geométrica e do gesto livre, respectivamente. Na analogia, o irregular emoldura o regular, como o bananal, o precioso: a ferrugem envolve e valoriza a obra.”

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