Com Tarsila do Amaral (1886-1973) a pintura brasileira começa a procurar uma expressão moderna, porém mais ligada as nossas raízes.
Apesar de não ter expostos na Semana de 22, colaborou para seu desenvolvimento, pois produziu uma obra indicadora de novos rumos.
Sua carreira começou em 1916. Em 1920 foi para Europa, estudou com mestres franceses até 1922. Nesse mesmo ano volta ao Brasil e participou do Grupo Klaxom, formado por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti de Picchia e outros intelectuais.
Em 1923 voltou à Europa. Passou pela influência impressionista, estudou em Paris, com André Lhote e Fernand Léger, como ela mesma diz, prestou ali “serviço militar obrigatório” no Cubismo.

Em 1928, deu início a uma nova fase: a antropofagia, ao contrário, o que temos é vazio, silêncio e imobilidade. O Brasil em “comunicação direta com o solo” pertencente à tela Abaporu, segundo a artista, o nome é de origem indígena e significa “antropófago”, foi a partir dessa tela que Oswald de Andrade elaborou a teoria da antropofagia para arte moderna do Brasil, que resultou no manifesto Antropófago, publicado no primeiro número da Revista de Antropofagia, em 1928. Essa teoria propunha que os artistas brasileiros conhecessem os movimentos estéticos modernos europeus, mas criassem algo enraizado com a cultura do país.

Depois de uma viagem à União Soviética, em 1931, passou por uma curta fase de temática social, exemplo o quadro Operários. Sua última e mais importante obra é um mural – Procissão do Santíssimo em São Paulo no Século XVIII – encomendado pelo Estado de São Paulo e produzido em 1954.
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